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   Durante toda a década de 90 acompanhei dezenas de pregações sobre o fim do mundo e a volta de Jesus. Devido à aproximação do ano 2000, e das especulações proféticas em torno dessa data, houve na minha cidade uma exurrada de pregações escatológicas nas igrejas e nas rádios. Por todo o lado se falava que a vinda de Jesus seria iminente. Lembro-me que na época do carnaval foi distribuído perto de um milhão de folhetos que diziam apenas três frases: "Jesus está vivo, Ele está voltando, arrependei-vos!"

   Nesse clima apocalíptico, uma coisa ficou bem grava em minha memória, isto é, algo sobre a fome no mundo. Os pastores que pregavam sobre a volta de Jesus constantemente mostravam gráficos e estatísticas que indicavam como nos próximos anos o mundo entraria em um verdadeiro colapso alimentício.

   Certa vez, quando pregou sobre Mateus 24:7 que diz que "haverá fomes e terremotos em vários lugares", um pastor - baseado em supostas estatísticas - disse que a situação de produção de alimentos no mundo estava a beira do precipício, e que se a produção parasse, digamos, hoje, em quinze dias o mundo estaria passando fome. É lamentável como os nossos pastores se alimentaram desses falsos alarmismos ecológicos que vem desde a década de 60. Hoje, graças à internet, está vindo a tona uma avanlanche de coisas que antes estavam escondidas do grande público, o qual antigamente era dependente somente dos canais de televisão.

   Diante de muitas questões que estão vindo à tona, uma delas que está sendo desmentida é a questão da produção de alimento no mundo. Cito a seguir o excelente artigo de Luis Dufaur, intitulado "Verdes sem argumentos: o Brasil está alimentando mais de um bilhão de pessoas!", que desmente os atuais alarmismos sobre a produção de alimento no mundo:

   "A produção de grãos do Brasil é superior a uma tonelada por habitante (dados finais de 2015), sendo que um resultado abaixo de 250 kg/pessoa/ano significa insegurança alimentar e implica importar alimentos.

   Em 2014, um país altamente industrializado como a Coreia do Sul importou US$ 27 bilhões em alimentos. Outra grande economia, o Japão, teve que importar US$ 68,9 bilhões. E a gigantesca China flagelada por uma reforma agrária socialista e confiscatória bateu recorde com US$ 105,2 bilhões.

   Estes e outros dados impressionantes foram reunidos por Evaristo de Miranda, doutor em Ecologia e Chefe Geral de Monitoramento por Satélite da EMBRAPA (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), e publicados em artigo da “Revista Agro DBO”.

   Eles desfazem os mitos catastrofistas e miserabilistas do movimento ambientalista-comunista sobre um falso esgotamento dos recursos do planeta, sobre um não menos fantasioso excesso de habitantes acrescidos de uma pregação eclesiástica comunistoide pela redistribuição da terra e aos recursos naturais.

   Já se pode definir a missão do Brasil como sendo a de saciar a fome do planeta, diz Evaristo de Miranda com os aplausos dos nutricionistas. A fome será um problema, mas não do Brasil.

   Só a nossa produção de grãos é suficiente para alimentar quatro vezes a população brasileira ou mais de 850 milhões de pessoas.

Mais de 40 milhões de toneladas de frutas por ano. Foto no CEAGESP.
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   Além de grãos, o Brasil produz anualmente cerca de 35 milhões de toneladas de tubérculos e raízes (mandioca, batata, inhame, batata-doce, cará, etc.). Comida básica para mais de 100 milhões de pessoas.

   Acrescentem-se mais de 40 milhões de toneladas de frutas, entre as quais 7 milhões de toneladas de banana, ou uma banana/habitante/dia. A laranja e outros citros totalizam 19 milhões de toneladas/ano. E cresce todo ano a produção de uva, abacate, goiaba, abacaxi, melancia, maçã, coco…

   Hortaliças?: 10 milhões de toneladas por ano, com uma diversidade impressionante, resultado do encontro da biodiversidade nativa com os aportes de verduras, legumes e temperos trazidos por portugueses, espanhóis, italianos, árabes, japoneses, teutônicos. E por aí vai longe.

   Cerca de um milhão de toneladas de castanhas, amêndoas, pinhões e nozes, além dos óleos comestíveis, da palma ao girassol, e de uma grande diversidade de palmitos. E se não bastar, 34 milhões de toneladas de açúcar/ano.

   Por isso, o especialista conclui que a produção vegetal do Brasil já alimenta mais de um bilhão de pessoas em todo o mundo, usando apenas 8% do território nacional.

E depois vem a produção animal. Em 2015, o País abateu 30,6 milhões bovinos, 39,3 milhões de suínos e quase 6 bilhões de frangos. Quer dizer, produziu cerca de 25 milhões de toneladas de carnes!

35,2 bilhões de litros por ano. Gado leiteiro da fazenda Agrindus
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   O consumo médio de carne dos brasileiros é da ordem de 120 kg/habitante/ano ou 2,5 kg por pessoa por semana.

   Desses, 42 kg/habitante/ano são de carne bovina; 45 kg de frango e 17 kg de suínos, além do consumo de ovinos e caprinos (muito expressivo no Nordeste e no Sul), de coelhos, de outras aves (perus, angolas, codornas…).

   Há ainda os peixes, camarões e crustáceos (cada vez mais produzidos em fazendas), além de outros animais.

   Em matéria de leite, o Brasil produziu 35,2 bilhões de litros (contra 31 bilhões de litros de etanol); 4,1 bilhões de dúzias de ovos e 38,5 milhões de toneladas de mel em 2015.

   Em 50 anos, observa Evaristo de Miranda, de importador de alimentos o Brasil se tornou uma potência agrícola, o preço dos alimentos caiu pela metade, permitindo à grande maioria da população o acesso a uma alimentação saudável e diversificada, e a erradicação da fome.

   Essas realizações são também fruto da modernização agrícola.

   O que teria ocorrido na sociedade sem esse desenvolvimento da agricultura? Certamente, uma sucessão de crises intermináveis.

   Portanto, devemos agradecer todos os dias aos agricultores pelo seu esforço de modernização e por tudo que fazem pelo País.

   A Nação e suas lideranças devem assumir a promoção e a defesa da agricultura e dos agricultores, com racionalidade e visando ao interesse nacional.

   Mas, acrescentamos nós, não é isso o que fazem os ativistas embandeirados de vermelho e símbolos socialistas, ou os pretensos arautos “verdes”.

   Nem sequer aqueles órgãos da CNBB criados para subverter a vida nos campos e nas cidades".

(Fonte: matéria originalmente publicada na edição 82 da Revista Agro DBO, em outubro de 2016).

 

   Aproveito a ocasião para mais uma vez alertar aos pastores - principalmente aqueles que pregam sobre escatologia - para que se voltem somente para a Bíblia. O Senhor não nos mandou ficar consultando dados alarmistas de uma ciência (ou de cientistas patrocinados por governos, grupos e ong´s), pelo contrário, quando se trata do Apocalipse, é a Bíblia e tão somente a Bíblia que deve ser estudada.

   Como temos sido bombardeados por uma escatologia pessimista em relação ao futuro, sugiro aos leitores que se voltem para o estudo do Preterismo, para que possam realmente encontrar a verdadeira interpretação do Apocalipse.

   E como fica a fome profetizada por Jesus em Mateus 24:7? Ora, essa profecia teve seu cumprimento até a queda de Jerusalém que ocorreu no ano 70 d.C. As profecias do tempo do fim na Bíblia são a respeito da guerra de Roma contra Jerusalém nos anos 67-70 d.C. O Apocalipse cumpriu-se à risca nessa guerra. Você não acredita? Então, estude o Preterismo e você se surpreenderá!

 

Veja também:
Saiba mais sobre o Preterismo,
clique aqui

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* Saiba mais sobre César Francisco Raymundo clicando aqui

** Fonte: http://ecologia-clima-aquecimento.blogspot.com
 
Acessado Terça-feira, 23 de Abril de 2017

*** Luis Dufaur é escritor, jornalista, conferencista
de política internacional, sócio do IPCO, webmaster
de diversos blogs.

 
 

 

A "fome" de Mateus 24 fora de contexto: mais uma interpretação furada!
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Por César Francisco Raymundo*